30 de junho de 2009

timbra virtudes. Sequencialmente.

29 de junho de 2009

reconhece São Pedro na chuva que cai.

28 de junho de 2009

cabe em si.

27 de junho de 2009

activa memórias.

26 de junho de 2009

se enrola com peripécias. À beira do precipício.

25 de junho de 2009

invade maestrias.

24 de junho de 2009

também diz chamar-se Isabelino Abreu dos Anjos. Só pelo cartão. E pede desculpa por isso.

23 de junho de 2009

anula letras em formas de bolos.

22 de junho de 2009

enfia bolotas a rogo.

21 de junho de 2009

estabelece prazos. Numeradamente.

20 de junho de 2009

vigia mobílias.

19 de junho de 2009

traduz impérios.

18 de junho de 2009

cose milhafres com as sombras na parede.

17 de junho de 2009

inverte solidariedades.

16 de junho de 2009

oferece tragédias avulsas. Em cabos abandonados.

15 de junho de 2009

enfrenta vozes de palco. E alvos ao virar de todas as esquinas.

14 de junho de 2009

desobedece pelas maçãs do rosto.

13 de junho de 2009

afina manjericos pelos tardozes.

12 de junho de 2009

dardeja.

11 de junho de 2009

reveste casos com jornais do dia.

10 de junho de 2009

caminha sobre a lâmina. Um fio que canta sobre o rio.

9 de junho de 2009

enxagua os mortos das ideias.

8 de junho de 2009

mexe tábuas de lei.

7 de junho de 2009

anula vigésimos e vigências.

6 de junho de 2009

aninha mentalidades em versos brancos.

5 de junho de 2009

veste vultos. No cedo.

4 de junho de 2009

amacia medos. De novo. Por encruzilhadas na estepe.

3 de junho de 2009

ajusta benignidades num sorriso canino.

2 de junho de 2009

veste adivinhas e celeiros de fome.

1 de junho de 2009

sutura beatitudes.