28 de fevereiro de 2011

viaja pelas luas do ocaso ético.

27 de fevereiro de 2011

observa quem gatinha na atribuição dos rótulos.

26 de fevereiro de 2011

inventa mínimos em curvas viciantes.

25 de fevereiro de 2011

caminha sob mares de letras entrelaçadas. Ele sem sentido, elas sem palavras que as unam.

24 de fevereiro de 2011

viu morrer inter-hábitos.

23 de fevereiro de 2011

cataloga dias de entrelágrimas.

22 de fevereiro de 2011

merece tímbalos e úvulas mornas.

21 de fevereiro de 2011

intervém na beira baixa. Das coisas volúveis.

20 de fevereiro de 2011

decora o precipício da sua atenção. Vertiginosa.

19 de fevereiro de 2011

requer o tónus da virtude infundada.

18 de fevereiro de 2011

subverte ribeiras confluentes. Do cimo da montanha.

17 de fevereiro de 2011

adormece nas vielas do raciocínio.

16 de fevereiro de 2011

versa um mar. De habilidades fátuas.

15 de fevereiro de 2011

actua nos termos devidos. Em balcões com cheiro a burocracia e selos brancos malhantes.

14 de fevereiro de 2011

desafia pestes. A fio. Aprumado.

13 de fevereiro de 2011

adormece com a cabeça encostada ao mundo.

12 de fevereiro de 2011

decide pela badana. Em dias de festa, cachecóis e salgadinhos.

11 de fevereiro de 2011

traduz meio-fio por linha d'água. Dos desorientados.

10 de fevereiro de 2011

atrasadamente, se veste de mitos. Com botões de oiro.

9 de fevereiro de 2011

aposta em ternos.

8 de fevereiro de 2011

maça destemperos. Nas ramadas mais altas do descontentamento florido.

7 de fevereiro de 2011

reúne marcas. Que sejam contas. De ábaco. De jogos mentais.

6 de fevereiro de 2011

conta os dias em que as lições são temíveis.

5 de fevereiro de 2011

envia deputações com chancela.

4 de fevereiro de 2011

desmente compassos a metrónomo.

3 de fevereiro de 2011

arriba a rocas que se não vêem.

2 de fevereiro de 2011

entardece no seu recomeço.

1 de fevereiro de 2011

ervaneja, ruminantemente, com o olhar.