30 de junho de 2011

se atravessa, cansado da possibilidade dos ponteiros.

29 de junho de 2011

investe contra números que vêm de mangas arregaçadas.

28 de junho de 2011

vaga lume. Na noite dos cigarros que sobrevém à tarde das cigarras.

27 de junho de 2011

anuncia chiados nas voltas do barranco. Sem poejos que deixem no ar a mensagem certa.

26 de junho de 2011

vence violas e despiques. Em baixo de uma parreira. Com a mesa coberta por uma toalha de quadrícula azul. Oficial.

25 de junho de 2011

troca de lugar com um bardo. Há quem diga barda. E o resto.

24 de junho de 2011

fala francês com os seus sonhos. Sem ser carlista.

23 de junho de 2011

retribui a carga nervosa das cangas. Ala arriba.

22 de junho de 2011

deriva. Na segunda ordem. Sem conhecer sonhos. Alta manhã.

21 de junho de 2011

encontra um alibi nocturno. Que voa como planador furtivo.

20 de junho de 2011

se encaminha para o estio. Sem estiolar.

19 de junho de 2011

arrebanha palavrosas gentes. Para se empaturrar de asneiras. Sentado num trono.

18 de junho de 2011

deve. A uma multitude de ícones, de ídolos, de totens. Sempre que numa encruzilhada os interpela. Por destinos.

17 de junho de 2011

amanhece viúvo de cedos e cores mortas.

16 de junho de 2011

enumera quotas de serviço. Em baldes de plástico. Cheios de massa. Forte.

15 de junho de 2011

semeia cidades de vértice nulo em referenciais de manteiguésima dimensão.

14 de junho de 2011

ensurdece a paisagem. Verdemente.

13 de junho de 2011

desbebe tudo. Com as marchas e o santo por cenário. Cheira, pois!

12 de junho de 2011

avança ao lado de migalhas reais. Num combate com futuros.

11 de junho de 2011

revela minúcias em contadores geiger.

10 de junho de 2011

contempla a chama dos heróis.

9 de junho de 2011

curva-se ao sorvete com chapéu azul. Majestático.

8 de junho de 2011

destapa manhãs num prado.

7 de junho de 2011

apanha boletas e casca d'árvore.

6 de junho de 2011

adivinha mitos em botas cardadas.

5 de junho de 2011

revela a dúvida dos diabos acumuláveis.

4 de junho de 2011

porfia e não mata caça. Nem se submete a reserva.

3 de junho de 2011

reduz a dez um amigo.

2 de junho de 2011

desaparece na malha urbana. Tecida com tear.

1 de junho de 2011

deslaça vitórias ao som de uma lira. E de água.