viaja pelas partes de um desandado.

amiudadamente se retira do proscénio pela direita baixa.

compara épocas e tampas de panelas.

convida caras e não corações.

viaja sobre as curvas de um descanso.

sobe escadas invisíveis. Num terreno desassossegado.

arrasta visões e contrabandos. Pela rota dos suaves delírios.

se ressente do reacendimento. Na completa escuridão da macieza.

avaria números com pancadas ditas secas.

assinala receios quadráticos em entretelas transmontanas.

enuncia medos em memórias curtas. E vencidas.

alumia viciadas caves.

se torna meticuloso nas curvas.

arruma tempestades e amizades em gavetas amarelas.

arrefece mantimentos de semestres em guerra.

entoa antífonas num sistema adiabático.

duvida das almas de madeira.

atinge zonas de milheiro e confusão.

arremete como se fora aríete.

não alinha a morte com um dispensário de intrigas.

vê a ventura encarcerada numa sílaba mal dita.

tritura remendos de vária ordem. Tudo lhe parece azul cobalto.

se atravessa de vento.

conversa com uma conversa que alguém deixou pousada sobre a mesa.

muito atrasadamente se embebe no espírito.

angaria violências cortesãs e hortelãs. O que não é fácil.

desmerece arruamentos e cinturas. Em seu nome.

irá aconselhar-se com a dobra. Que uns dizem ser do tempo, outros do vento.

arrefece raios gama num telheiro de sílabas.

salva o crepúsculo. De mãos dadas.

entristece cavaleiros. Na obra.