30 de junho de 2014

traja verbos novos.

29 de junho de 2014

teme a vigília do quartzo quebrável.

28 de junho de 2014

viaja atrasado numa necessidade automática.

27 de junho de 2014

massifica imagens de navios encalhados supra terra.

26 de junho de 2014

nomeia prismas e acefalias.

25 de junho de 2014

tropeça em conceitos demorados de paladar duvidoso.

24 de junho de 2014

merece selo.

23 de junho de 2014

troveja. Por conta própria. E risco no céu.

22 de junho de 2014

atravessa um comboio imaginário. Pelas travessas de uma linha claudicada.

21 de junho de 2014

manobra horas. Deveras. De Verão.

20 de junho de 2014

viaja em limbos de antemão.

19 de junho de 2014

merece o balcão das interdições.

18 de junho de 2014

assinala memórias findas.

17 de junho de 2014

que já disse enquanto isso...

16 de junho de 2014

varia e refracta.

15 de junho de 2014

acresce. Ao som da dízima tilintante.

14 de junho de 2014

avança três milímetros.

13 de junho de 2014

se monta num piropo. Assobiável por rouxinol feminino.

12 de junho de 2014

amassa o vento. Numa espiral de doçura e luzes nuas.

11 de junho de 2014

tropeça em calendários mal encaráveis.

10 de junho de 2014

não é dez. De Junho.

9 de junho de 2014

anda à volta de uma espécie de meio-dia.

8 de junho de 2014

evita cardinais. Ordinariamente.

7 de junho de 2014

escorrega nos compassos e chega atrasável.

6 de junho de 2014

anuncia hiatos em molezas. Que outros dirão molejas.

5 de junho de 2014

taramela cópias de um vício. Velho.

4 de junho de 2014

afiança o amargo. Nas canoas do álcool.

3 de junho de 2014

triunfa sobre o jugo. De um arado ou dois.

2 de junho de 2014

mata copas.

1 de junho de 2014

desvia começos.