31 de maio de 2007

acorda em caserna de irregulares. Muitos deles conhecidos. A julgar pelos chistes.

30 de maio de 2007

cita: "parando de pensar não corro o risco que me leias".

29 de maio de 2007

tem inúmeras lições a ler-se. Supõe, erradamente, que apenas falta paginá-las.

28 de maio de 2007

se precipita em solução.

27 de maio de 2007

terá que nomear por quem espera.

26 de maio de 2007

jamais caminhou de sul para norte.

25 de maio de 2007

talvez se vire do direito um destes dias.

24 de maio de 2007

estabeleceu um desgosto entre rochas. Verde azul.

23 de maio de 2007

com um oitocentista debaixo do braço, talvez até impulsionador de 71, afia as lapiseiras da fome e afaga o molosso da gratidão.

22 de maio de 2007

vai a remos.

21 de maio de 2007

reconhece a rectidão matricial. Linha por linha.

20 de maio de 2007

se encaminha para um banco de pedra onde se encontram sentados homens que não se regem por valores. Sentar-se-á lá.

19 de maio de 2007

arrasta atrás de si músicas francesas, cheiro de alfarroba e luzes de faróis de nevoeiro.

18 de maio de 2007

tem dificuldade em não ser romeiro. De romarias pagãs.

17 de maio de 2007

assina um parecer em que afirma ser dia de dizer arre macho!

16 de maio de 2007

faz constar ter ele remédios santos.

15 de maio de 2007

abala inteiro. Do alto, vê asas paradas no ar. Delas, da sua geometria, extrai a trajectória das correntes. E nada valoriza senão a integridade com que abala.

14 de maio de 2007

exige ser monarca.

13 de maio de 2007

julga ser possível reconhecer uma voz pela cor. Em filme mudo.

12 de maio de 2007

jura ter visto um fio de baba que se prendia a um sonho. Electrónico.

11 de maio de 2007

se embrenha em matos que o repelem. Sem catana.

10 de maio de 2007

se rege por agulhas. Por todas as.

9 de maio de 2007

se encaminha por estrada velha. Por oposição à "estrada nova" que é a que usa amiúde.

8 de maio de 2007

acha desejável cultivar paradoxos em floreiras de prata.

7 de maio de 2007

se esvai, certo de que, pelos próprios bolsos rotos.

6 de maio de 2007

estaciona na terceira prateleira a contar de cima um dicionário de rostos.

5 de maio de 2007

repete tirocínios.

4 de maio de 2007

expede milímetros e aguarda quadrúpedes. Em parada. Ou tocando a galope.

3 de maio de 2007

desamassa quando o forno cai. E agradece a quem lho comunica. Facto e conceito.

2 de maio de 2007

acha que os milagres podiam bem estar pendurados no tecto.

1 de maio de 2007

sua da alma ao ver-te perto.