amornece as águas do vento.

rouba a clemência. Ao priorado.

atesta a liquidez de um náufrago.

carrega a vicissitude. Num leito de cheia muito seco.

vitoria o desassossego. Numa duna.

trepa açudes lodosos, enquanto nada.

arriba a costas enceradas pela ânsia.

se atrasa ecumenicamente.

caminha ao longo da faca molhada.

atravessa a língua de terra entre o pensamento e a acção.

avança influências numa merenda real.

veste a infantilidade. Numa tormenta de diabos.

confere equações à flor da pele.

atira a lança a alvos carbonizados.

avança no limiar do medo. No limiar da luz d'azeite.

passa a peça. A quem lhe deita fogo.

lamenta ócios no sossegar de um pétala.

movimenta o cursor da foz. Em festa.

acentua o virar da página. Numa constelação ardente.

amanha o tempo. Num cadinho de ideias limpas.

reboca insulares.

traga a melancolia. Num copo simpático.

mostra o ocaso. De um telhado gasto.

enconta um til sobre uma taberna anciã.

noticia influências no gás dos mortos.

assume a gola de uma canastra.

oferece a dúvida numa tosta com pepino.

troca de números primos.

adivinha tabelas de um grito.

treme piedades.