30 de abril de 2009

entardece.

29 de abril de 2009

inveja baques na verdura. Molhada.

28 de abril de 2009

se vicia no género. Feminino.

27 de abril de 2009

se ensurdece ao cair do piano. Do pano que seja.

26 de abril de 2009

diz bum

25 de abril de 2009

carece de pistas, ao reconstituir-se.

24 de abril de 2009

encontra ninfas às esquinas do rio. O Tejo, é claro. Tágides sejam.

23 de abril de 2009

comemora séculos de tragédia.

22 de abril de 2009

mistura todos os brasis. Como contas.

21 de abril de 2009

endossa vitórias ao vento.

20 de abril de 2009

entrevê milhares. Nada sabe da escala.

19 de abril de 2009

admoesta o vento. Quixotescamente.

18 de abril de 2009

veste peças de xadrez.

17 de abril de 2009

destroça maços de ideias soltas. Paradoxalmente.

16 de abril de 2009

adia bichos de loiça para o quarto crescente.

15 de abril de 2009

deixa deserto o ócio.

14 de abril de 2009

envereda pelo campo das tílias.

13 de abril de 2009

enaltece laços à sombra de furnas.

12 de abril de 2009

codifica as entranhas da absurdidade.

11 de abril de 2009

incensa exarados despachos.

10 de abril de 2009

contempla a terra. Molhada.

9 de abril de 2009

transfere tréguas d'antanho para a posteridade.

8 de abril de 2009

assina lápides. Com rosas. E espinhos.

7 de abril de 2009

adopta inocências em dias de guarda.

6 de abril de 2009

termina terapêuticas em dias sem sol. À sombra das sombras. Mal anunciadas.

5 de abril de 2009

circuncreve artes e rotas.

4 de abril de 2009

administra enclaves de dúvida.

3 de abril de 2009

inverte pólos.

2 de abril de 2009

isola martírios e peças de xadrez. Como fantasias guardadas.

1 de abril de 2009

marca a fogo peças desenhadas. Nos compêndios.