31 de julho de 2011

esconde a cinza do sinal. No mistério do fogo.

30 de julho de 2011

manda ladrilhar o vento. Sobre a alcova.

29 de julho de 2011

desbarata o intervalo entre tudo.

28 de julho de 2011

exagera. Muito.

27 de julho de 2011

é vencido sobre a linha de partida. Ora porra.

26 de julho de 2011

arruma o vinho em jarros adornados. O delito.

25 de julho de 2011

entorpece o êmbolo. No fio da faca.

24 de julho de 2011

vigia a vigia. Dos merlões do anti-castelo.

23 de julho de 2011

rende. Sem saber quanto. Sem saber a quem. Em que quarto.

22 de julho de 2011

vence, com migalhas de grão no bolso.

21 de julho de 2011

minimiza.

20 de julho de 2011

afiança. Sem molhar aos pés.

19 de julho de 2011

adormece números ímpares com cantares d'amigo.

18 de julho de 2011

lá nas silvas, se deparou com uma amizade. Presa de um desastre acabado há muito.

17 de julho de 2011

envereda pelas silvas. Que só na mente há a tal vereda.

16 de julho de 2011

arrefece arrumadamente. À porta de uma casa que afinal lhe pertence.

15 de julho de 2011

verifica peças de um puzzle mal disposto.

14 de julho de 2011

considera uma apostila de delírio. Face à crença do mar além dos medos.

13 de julho de 2011

se reavivou numa sopa de poejos.

12 de julho de 2011

teme a mascarilha emboscada. Feminina que é.

11 de julho de 2011

inventa leopardos no céu.

10 de julho de 2011

segue uma luz marginal. Ao caminho insano e madrugador que o verde permite.

9 de julho de 2011

se julga perto do chão. Sem cair ainda.

8 de julho de 2011

arrefece anátemas, numa quadrícula apagada de caderno escolar.

7 de julho de 2011

adoptou há muito os pilaretes do portão como massa muscular.

6 de julho de 2011

inverte a inserção de ramos e ramalhos. Como se.

5 de julho de 2011

entope as linhas da pauta.

4 de julho de 2011

se disfarça de nuvem magra. Pela hora do ócio.

3 de julho de 2011

empunha uma aparafusadora de ilusões. Tamanho elefantil.

2 de julho de 2011

aborrece a vinha. De um dia sem noite.

1 de julho de 2011

ruma deveras. Com passo arregaçado e rei na barriga. Das pernas.