31 de dezembro de 2009

encosta para fazer balanço.

30 de dezembro de 2009

sistematiza trunfos no fim da linha.

29 de dezembro de 2009

aldraba pancadas.

28 de dezembro de 2009

revoga diapasões amáveis.

27 de dezembro de 2009

julga insigne uma bebedeira de três dedos.

26 de dezembro de 2009

remata à barra de espaços.

25 de dezembro de 2009

arruma peixes à parede.

24 de dezembro de 2009

manobra tristes courelas de um só sonho.

23 de dezembro de 2009

vê mazelas em hiatos lavados a corar na ribeira.

22 de dezembro de 2009

entesta multidões com cio. Pela invernia acasacada.

21 de dezembro de 2009

vende vitórias de porta em porta.

20 de dezembro de 2009

mostra ventos na palma da mão.

19 de dezembro de 2009

entronca sendas perto de lobos perdidos da alcateia.

18 de dezembro de 2009

vigia berços de ideias sob promontórios.

17 de dezembro de 2009

insinua asneiras em vazas cortadas.

16 de dezembro de 2009

selecciona valetes para reposteiros de outras cortes.

15 de dezembro de 2009

testa inquéritos a si próprio. Almamente.

14 de dezembro de 2009

anima espelhos amarelos.

13 de dezembro de 2009

envereda.

12 de dezembro de 2009

retira virtudes de um saco de veludo preto. Com bolas pretas.

11 de dezembro de 2009

sobe por violas sem escala.

10 de dezembro de 2009

entoa uma variância azeda. Em dias de leite e mel.

9 de dezembro de 2009

varia termos e começos. Infindos e zero.

8 de dezembro de 2009

percorre estradas inacessíveis, inviáveis.

7 de dezembro de 2009

enumera imagens virtuais.

6 de dezembro de 2009

usa o esmeril em calendários.

5 de dezembro de 2009

conjuga verbos sem verso. Ou anverso.

4 de dezembro de 2009

treme solidário com arbustos. Com estevas.

3 de dezembro de 2009

assobia vidros. Sem que lhe perguntem como.

2 de dezembro de 2009

muda hipóteses dentro de uma assoalhada.

1 de dezembro de 2009

remete vitórias com selo branco.