31 de outubro de 2011

espreita feiras infelizes. Que o tempo fez regredir. Oh, céus!

30 de outubro de 2011

amarela as cores do seu texto.

29 de outubro de 2011

troca os pés na passagem dos merlões.

28 de outubro de 2011

puxa a arreata com denodo e coentros no bolso.

27 de outubro de 2011

viaja de permeio. Perneando.

26 de outubro de 2011

adia outrossins em aleluias falsas.

25 de outubro de 2011

vela pelos cães raivosos que voam em círculos sobre o telhado.

24 de outubro de 2011

retribui janeiras. Sempre que a vinha voa.

23 de outubro de 2011

é atrevido na travagem. Das ilusões, a cada recta sem fim.

22 de outubro de 2011

dá o dito pela grade de cervejas. Como assento nas noites longas.

21 de outubro de 2011

arruma milheiros nas gavetas pardas. Centos que sejam. Vezes dez.

20 de outubro de 2011

avisa com lumes vários. Nos píncaros do ser.

19 de outubro de 2011

vence anemias. Na finisterra.

18 de outubro de 2011

envelhece com o surdo som das almas voando sobre o mar encapelado.

17 de outubro de 2011

anima incêndios no próprio intelecto.

16 de outubro de 2011

vence vazas.

15 de outubro de 2011

arrebita a fronha. Com ar do mar.

14 de outubro de 2011

se maravilha com pouco. De algo que traga sarro do passado.

13 de outubro de 2011

faz tiro ao alvo.

12 de outubro de 2011

não avançou para o Pilar.

11 de outubro de 2011

envelhece. Como os frutos.

10 de outubro de 2011

se inclina com a vaga. Nova.

9 de outubro de 2011

verifica emendas. Nos sapatos de sapatear.

8 de outubro de 2011

empurra com os botões da frente.

7 de outubro de 2011

mete a viola, os tomates, as alfarrobas e as laranjas no saco. Melhor dizendo, nos alforges.

6 de outubro de 2011

elegantemente, atrofia o espaço.

5 de outubro de 2011

retoma medos desmembrados. Sob telha vã.

4 de outubro de 2011

assombra os montados e os olivais.

3 de outubro de 2011

diz uhu e com isso se lembra de alguém a contar histórias.

2 de outubro de 2011

sugere indiferenças. A quem o recolhe dentro de livros.

1 de outubro de 2011

entona vícios ardentes. Numa serra dada.