30 de novembro de 2013

arruma ocasiões. Como quem dobra camisas.

29 de novembro de 2013

inventa o polinómio que cobre a senda do que vale a pena.

28 de novembro de 2013

trata o mar. De cores de pastel.

27 de novembro de 2013

emula a fiação. Dos deuses baixos.

26 de novembro de 2013

afiança direcções. Desde que sejam nordeste.

25 de novembro de 2013

recompõe a bigorna dos acasos. Bem timbrados.

24 de novembro de 2013

anima o ripado. De uma câmara catalã.

23 de novembro de 2013

atrela murchas flores a um diáfano metrónomo. Compassadamente.

22 de novembro de 2013

extrema a estrela.

21 de novembro de 2013

termina terminais. Com cobres emprestados.

20 de novembro de 2013

arrepela o vento. Nas cimalhas de um prazer.

19 de novembro de 2013

inventa câmaras. E acepipes assinalados.

18 de novembro de 2013

avaria melancolias e regressos.

17 de novembro de 2013

atrela a vaca aos costumes rotos.

16 de novembro de 2013

viaja desassomado.

15 de novembro de 2013

merece tempo. Frito.

14 de novembro de 2013

merece o xis. No totobola.

13 de novembro de 2013

inverte o sexto sentido.

12 de novembro de 2013

molha o atrito. Com as pontas dos dedos.

11 de novembro de 2013

avaria infâncias. De corda.

10 de novembro de 2013

se lembra de estações e apeadeiros.

9 de novembro de 2013

retoma circunstâncias. Longe de vizinhos e hortas semeadas.

8 de novembro de 2013

avaria o tempo. Monocordicamente.

7 de novembro de 2013

recolhe boletas num santuário.

6 de novembro de 2013

ilumina pátios com ventanias estudadas.
envelhece sobre o muro da cerca. Tanta fruta vê.

5 de novembro de 2013

muda a roda. Dentada.

4 de novembro de 2013

merece a paisagem.

3 de novembro de 2013

atinge divagações e mel coado.

2 de novembro de 2013

malha na rede.

1 de novembro de 2013

nada parecia.