31 de janeiro de 2015

revela perfídia numa película fotográfica.

30 de janeiro de 2015

verifica anões em catadupas históricas.

29 de janeiro de 2015

evidencia aparentes comiserações.

28 de janeiro de 2015

apaga os congéneres. De uma ardósia dilatada.

27 de janeiro de 2015

revolve vitórias. Sem os cavalos.

26 de janeiro de 2015

atravessa um par bailado.

25 de janeiro de 2015

entreva a nulidade que lhe coube no congresso.

24 de janeiro de 2015

medra. Por onde o pano passa. Desperdício será.

23 de janeiro de 2015

afivela molhos de cartas marcadas.

22 de janeiro de 2015

se desacerta do carril imaginário.

21 de janeiro de 2015

vai. Na suspicácia de um arame.

20 de janeiro de 2015

se disfarça no umbral de uma doce dúvida.

19 de janeiro de 2015

atravessa desenhos mal iluminados. Na véspera.

18 de janeiro de 2015

enfrenta, com atraso, o mafarrico das abelhas.

17 de janeiro de 2015

deixa a ânsia passar no sovaco do violino.

16 de janeiro de 2015

alcança um limiar de folhas que são frestas da escrita.

15 de janeiro de 2015

se revoga. Depois de um certo silêncio das fadas.

14 de janeiro de 2015

avança à sombra da canhoneira.

13 de janeiro de 2015

escorrega numa delícia. Com os olhos dela.

12 de janeiro de 2015

ameaça com uma aspa o militante esgazeado.

11 de janeiro de 2015

adormece o jeito.

10 de janeiro de 2015

assombra a viagem nocturna dos melómanos.

9 de janeiro de 2015

se associa a si próprio.

8 de janeiro de 2015

desmonta a volta que deu.

7 de janeiro de 2015

torna. De açorda na mão.

6 de janeiro de 2015

dobra esquinas recortadas em papel.

5 de janeiro de 2015

pondera a decência. Num prato de sopa.

4 de janeiro de 2015

engole o som da turbamulta. À sombra de um abutre.

3 de janeiro de 2015

amachuca o vinco. Na Cirenaica ou lá perto. Sempre das dunas, o vinco.

2 de janeiro de 2015

cria benesses muito particulares.

1 de janeiro de 2015

mia pouco.