31 de dezembro de 2016

se sente felpudo.

30 de dezembro de 2016

vigora entre os antagonistas da açorda.

29 de dezembro de 2016

revira as tábuas de um enciclopédico palco.

28 de dezembro de 2016

se envolve em nuvens de esquecimento.

27 de dezembro de 2016

permanece sentado.

26 de dezembro de 2016

doa virtudes a quem doer.

25 de dezembro de 2016

aluga pastos e oferece adiafas.

24 de dezembro de 2016

rodeia mínimos ares. Com pó de arroz.

23 de dezembro de 2016

arruma. O carro à parede. De sempre.

22 de dezembro de 2016

reroma finuras. Num bilhar quadrado.

21 de dezembro de 2016

onera lajes com bibliotecas a fio.

20 de dezembro de 2016

trava acontecimentos a distâncias bárbaras.

19 de dezembro de 2016

diz vírgula um.

18 de dezembro de 2016

antepõe Natais a descobertas de madeira.

17 de dezembro de 2016

admira túneis de descontinuidade vária.

16 de dezembro de 2016

desconta pedras ao ribeirinho.

15 de dezembro de 2016

entrega varas a peregrinos adiados.

14 de dezembro de 2016

encaixa ruídos e rumos num castelo de proa.

13 de dezembro de 2016

se deixou vencer por uma escala.

12 de dezembro de 2016

se diz estreme.

11 de dezembro de 2016

avança com um cão de metal na mão.

10 de dezembro de 2016

se derrama. Por um nada de tempo.

9 de dezembro de 2016

amostra. Um quê de nada.

8 de dezembro de 2016

desafoga a vista. Num quarto minguado.

7 de dezembro de 2016

derruba o significante. Numa torra de café.

6 de dezembro de 2016

se consagra. Num baile de analfabetos.

5 de dezembro de 2016

se desafoga na claridão dos montes.

4 de dezembro de 2016

surge. Numa afronta à desilusão. Numa estrada calma. E de noite bem cerrada.

3 de dezembro de 2016

lhe afinca.

2 de dezembro de 2016

aduba as veias de um condado.

1 de dezembro de 2016

atravanca as epopeias de um atraso milenar.