30 de setembro de 2008

alinha o seu andar pelas corolas do caminho. Masculinamente, é claro.

29 de setembro de 2008

se arrepela em frente a dióspiros de quintal.

28 de setembro de 2008

entronca afinal na própria vida. Mais à frente. Nas inconsciências que distorcem o espaço-tempo.

27 de setembro de 2008

avaria na verbal berma.

26 de setembro de 2008

entroniza diabos atmosféricos.

25 de setembro de 2008

encena represálias. À cota 232.

24 de setembro de 2008

cruza milícias em périplos estranhos.

23 de setembro de 2008

ainda sente o paladar do coelho em vinha d'alhos.

22 de setembro de 2008

ou a quem pesam GB de prazeres, de peles coladas. Ah, se pesam!

21 de setembro de 2008

leu A Bola com um silesiano. Entre outras histórias.

20 de setembro de 2008

diz que há qualquer coisa de poderoso no vento que arrasta para as cimalhas o passado que deixámos florir.

19 de setembro de 2008

pestaneja, ao som de lengalengas, num autocarro de excursão liceal que volta ao porto.

18 de setembro de 2008

estima golas de prosápia em cada vértice de argumentos comprados numa feira de província.

17 de setembro de 2008

teme o dia em que o perfume das tardes outonais lhe seja imperceptível.

16 de setembro de 2008

se julga pagão. Entre comas.

15 de setembro de 2008

se acha entre urretas. Um regato desenhado num papel.

14 de setembro de 2008

traça a linha de afazeres dos imaginados concorrentes. Como se de um plano de fuga se tratasse.

13 de setembro de 2008

via a via.

12 de setembro de 2008

mostra pouca indulgência quando agarra hiatos pelas dobras.

11 de setembro de 2008

comprou uma caixa de aplausos. Por a ter tomado por uma caixa de orquestra.

10 de setembro de 2008

traça vigas em bolsos vazios. Pilares talvez.

9 de setembro de 2008

adorna, por exceder o ângulo de talude.

8 de setembro de 2008

repousa sobre os pegões da ponte inexistente. Embalado pelos vórtices.

7 de setembro de 2008

troca de posição consigo próprio.

6 de setembro de 2008

se desvia de uma caixa de apostas. Uma caixa com cursores de cores diferentes que comandam o ímpeto jogador de uma multidão asseada e conformada.

5 de setembro de 2008

é de mato. De mato cerrado. Bicho do.

4 de setembro de 2008

soma arábias a castores. Em ponto pé de flor.

3 de setembro de 2008

encena nuvens de fumo, cigarro imaginado que seja. Assim passam os anos pelos dedos.

2 de setembro de 2008

vira carradas de qualquer coisa entre chaparros velhos.

1 de setembro de 2008

fenece, alheio a verões inacabáveis.