31 de julho de 2008

se compadece de quem não discute, altas horas, consigo próprio.

30 de julho de 2008

agarra dobras de tempo com a ânsia dos anti-fugitivos.

29 de julho de 2008

talvez na outra margem.

28 de julho de 2008

consagra canas a peixes. Cristãmente.

27 de julho de 2008

assoma a postigos em dias de feira.

26 de julho de 2008

tem remessas à espera, etiquetadas a madeira.

25 de julho de 2008

reconhece cadáveres de pedra.

24 de julho de 2008

viu volverem, de viola a tiracolo, os contrabandistas.

23 de julho de 2008

caminhou por veredas.

22 de julho de 2008

dá três para nulos.

21 de julho de 2008

teme giestas.

20 de julho de 2008

se empresta um vale entre dunas. Singela vista para uma sardinhada adiada. Remotos dizeres na madrugada marítima.

19 de julho de 2008

por assim dizer, diz bife. Old bife.

18 de julho de 2008

sobe a um cruzeiro qualquer.

17 de julho de 2008

adopta urgências em dias de sede.

16 de julho de 2008

se enlaça em funções biunívocas.

15 de julho de 2008

determina uma profunda estupidez nos equinócios.

14 de julho de 2008

porfia em imitações de si próprio. A despropósito e sem grande sucesso. Até ver.

13 de julho de 2008

talvez invente praias piscatórias. Talvez as desenterre da areia.

12 de julho de 2008

talvez arremede dois lustros, talvez não.

11 de julho de 2008

se cruza com o homem quimicamente eleito. Com ele troca algumas moléculas como cromos.

10 de julho de 2008

aduba misérias.

9 de julho de 2008

vigia metros-padrão.

8 de julho de 2008

vota efemeridades em bitolas quase sagradas. A meio rosto.

7 de julho de 2008

se encontra nas esquinas das lições com espelhos côncavos.

6 de julho de 2008

foi chefe de quina. Sem jamais se enquadrar.

5 de julho de 2008

arrisca votos na contemplação de movimentos pendulares.

4 de julho de 2008

renova os votos com chá de brasas. Há uma certa gratidão no ar.

3 de julho de 2008

envelhece de porta em porta. Às vezes, miudamente.

2 de julho de 2008

agradece às pessoas-dificuldade.

1 de julho de 2008

sabe de cada uma das suas ignorâncias de cada vez que as encontra num corredor mal iluminado.