31 de dezembro de 2015

zela.

30 de dezembro de 2015

se recorda de um labéu. Entre paredes.

29 de dezembro de 2015

desfia uma transmontana lei.

28 de dezembro de 2015

caminha pelas lâmpadas de um áulico.

27 de dezembro de 2015

descamba no parâmetro temporal.

26 de dezembro de 2015

arriba aos momentos solenes. Numa caixa de fruta.

25 de dezembro de 2015

faz o pino das circunstâncias.

24 de dezembro de 2015

manobra quinquilharias num repente conventual.

23 de dezembro de 2015

vence ventos e carrega dimensões.

22 de dezembro de 2015

se atrasa nas comissões.

21 de dezembro de 2015

disturba benefícios em portas que rangem.

20 de dezembro de 2015

vigora dentro das rajadas de invenção.

18 de dezembro de 2015

se espalha por tornados e torneios.

17 de dezembro de 2015

reveste um passado. De agonias.

16 de dezembro de 2015

deambula pela folha de uma adaga selene.

15 de dezembro de 2015

diagnostica efemérides. Num pano cru.

14 de dezembro de 2015

assoma à janela, com vírgulas na mão.

13 de dezembro de 2015

renuncia a credos escolhidos.

12 de dezembro de 2015

trauteia vírus e medusas.

11 de dezembro de 2015

se inverte de véspera. Sobre campos volteados.

10 de dezembro de 2015

retorna. Além da curva do castelo.

9 de dezembro de 2015

mescla baralhos em circos asseados.

8 de dezembro de 2015

caminha com as nervuras adequadas ao primaveril desenlace.

7 de dezembro de 2015

acciona freios de razão. À razão de um por metro.

6 de dezembro de 2015

não se avia para a viagem. Arritmada.

5 de dezembro de 2015

ronda os alcantilados. Na antemanhã.

4 de dezembro de 2015

verifica sapateados. Em tempos imorais.

3 de dezembro de 2015

torna o apertado violino. Num sopro.
atravessa linhas. Sem pio nem chio.

2 de dezembro de 2015

vislumbra alvores e meretrizes acrobatas.

1 de dezembro de 2015

se torna desmestre.