31 de dezembro de 2012

encurva vidraças mal dormidas. Haja azul!

30 de dezembro de 2012

avaria o modo.

29 de dezembro de 2012

cavalga moléculas acres. Em São João.

28 de dezembro de 2012

contempla movimentos pendulares.

27 de dezembro de 2012

se enquadra num sorriso torto. De cabelo apanhado.

26 de dezembro de 2012

cai aos pés da caixa. Ah, cai!

25 de dezembro de 2012

trespassa bifes cortados de amanhãs.

24 de dezembro de 2012

cavalga enciclopédias.

23 de dezembro de 2012

atormenta as virgens do montado. Dos líquenes que hão-de vir faz a tormenta.

22 de dezembro de 2012

troveja pelas matinas. Ouve sinos em campanários a dez léguas.

21 de dezembro de 2012

envergas trajos de caça. Numa caverna-dispensário.

20 de dezembro de 2012

melhora mentes. Com refracções esquisitas.

19 de dezembro de 2012

prefere um espelho. O que lhe permite ver a fatal figura reclinada.

18 de dezembro de 2012

torce escudos. Numa medieval prece. Há mitos na floresta.

17 de dezembro de 2012

afia um mal.

16 de dezembro de 2012

se enamora de vazios sedentos. Uns olhos quase assim...

15 de dezembro de 2012

entreolha vinhas vindimadas. Há um recesso no céu. Onde se esconde a trama.

14 de dezembro de 2012

é o homem das três teorias doces.

13 de dezembro de 2012

se torna abusador de máquinas.

12 de dezembro de 2012

desmexe. Numa certa proporção de coisa efémera.

11 de dezembro de 2012

assobia comédias entre os dedos. Olá!

10 de dezembro de 2012

anuncia métodos. Sem saber do que fala.

9 de dezembro de 2012

atrasa as marés secas.

8 de dezembro de 2012

reassume peripécias num cab(s)o abandonado.

7 de dezembro de 2012

emparelha virtudes encostadas a muros. Sem vergonha.

6 de dezembro de 2012

encasaca os teres.

5 de dezembro de 2012

entoa as similitudes que lhe reconhece numa barca naufragada.

4 de dezembro de 2012

malbarata o assunto. Com os olhos na caixa.

3 de dezembro de 2012

inventa períodos. Agarra nas frequências e retira-as da prova.

2 de dezembro de 2012

tropeça na proto-História que lhe cerca a alma e a separa do termo.

1 de dezembro de 2012

arruma a estopa. Escova a garupa e abala.