31 de março de 2012

viaja num manancial de cartas de espadas.

30 de março de 2012

aterra de borco. Em borracheiras sem limite.

29 de março de 2012

anuncia prélios em redes mortas.

28 de março de 2012

divide os lucros. Numa quarentena.

27 de março de 2012

avaria os eléctrodos à cabeça.

26 de março de 2012

tem uns remorsos de azeite e alho. E coentros, na certa.

25 de março de 2012

trata a evidência num almofariz.

24 de março de 2012

embirra com a velatura das portas mal esquecidas.

23 de março de 2012

se aborrece na porta giratória.

22 de março de 2012

diz ui ui ao baço interlocutor. Sabendo que é uma interlocutora.

21 de março de 2012

vela pela caça. Num esconso da horta.

20 de março de 2012

envelhece um equinócio. Com os seus coevos. O truão.

19 de março de 2012

se retira de uma piada.

18 de março de 2012

trouve. Em dia sim, umas couves barulhentas.

17 de março de 2012

dá tareia a inocentes verdes. Numa paleta antiga de aguarelas.

16 de março de 2012

merece o monte e o folar. Na Páscoa.

15 de março de 2012

atafulha a casa de entrada.

14 de março de 2012

se lamenta como um carro em marcha-atrás.

13 de março de 2012

notifica os ares. Da promessa feita pelo vento. Na tal curva.

12 de março de 2012

encosta o tarugo ao batente.

11 de março de 2012

envelhece. Num porto.

10 de março de 2012

retoma ninharias. Na oficina há muito fechada.

9 de março de 2012

desaparece, embrulhado em traduções do inglês.

8 de março de 2012

estimula as preces de chuva. Em ermos de milagre, como disse o outro.

7 de março de 2012

vence, vence. Ah, sim, vence. Ocidentalmente.

6 de março de 2012

revira as têmporas, tempo a tempo.

5 de março de 2012

teima. No açougue. Onde se vê a secular sineta.

4 de março de 2012

admira o vale do sol posto. E relembra vitórias ali adquiridas.

3 de março de 2012

atura tortulhos e confrades vãos.

2 de março de 2012

se monta no ás de trunfo.

1 de março de 2012

anota a punho erguido uma falta de tacto.