31 de dezembro de 2011

enfim, dobra mais um cabo. Com a tripulação na mão. E a nação com ele.

30 de dezembro de 2011

treme. De linho.

29 de dezembro de 2011

isola ventos em labirintos de buxo.

28 de dezembro de 2011

envelhece com um metrónomo na mão.

27 de dezembro de 2011

comenta o nulo. Por nulo ser. Ele ou o objecto.

26 de dezembro de 2011

vê a alumiação das linguiças pendentes.

25 de dezembro de 2011

recebe o atraso natalício. De mãos ao alto.

24 de dezembro de 2011

é assim.

23 de dezembro de 2011

atribui cercos a eremitas.

22 de dezembro de 2011

troca com o trolha destronado.

21 de dezembro de 2011

acha que sim. Sem saber onde.

20 de dezembro de 2011

veste o sinónimo da cara fechada. De fêmea triste.

19 de dezembro de 2011

adianta o número esgalgado. Num barranco de Natal.

18 de dezembro de 2011

engloba avisos futuristas. Numa aba globular do casaco.

17 de dezembro de 2011

se reafirma terráqueo. Por gostar do som.

16 de dezembro de 2011

vence em linha. No ponto de fuga.

15 de dezembro de 2011

ilustra a vitamina. Com uma arrogância azul. Se há quem duvide que a arrogância é de tal cor...

14 de dezembro de 2011

diverge da consulta popular. Com as castanhas na mão. Embrulhadas em jornal.

13 de dezembro de 2011

nenhum termo conhece.

12 de dezembro de 2011

simula a iridiscência numa ideia parda.

11 de dezembro de 2011

vive acima da cota verde.

10 de dezembro de 2011

se proporciona estorvos. Verdes estorvos.

9 de dezembro de 2011

se atravessou num atraso. Com baraços.

8 de dezembro de 2011

verifica que tudo se repete, à evocação.

7 de dezembro de 2011

temeu matrículas em pleno abastecimento. E razão para isso bem a teve.

6 de dezembro de 2011

diz que sonha. Ateiamente.

5 de dezembro de 2011

é milimétrico na rede.

4 de dezembro de 2011

vence a vianinha. Dos padeiros longínquos.

3 de dezembro de 2011

teima com as sementes que hão-de vir.

2 de dezembro de 2011

enfia pela azinhaga mais umbria.

1 de dezembro de 2011

alerta a frente - Há que avançar!