28 de fevereiro de 2013

descomanda um império completo.

27 de fevereiro de 2013

verifica a rodilha. Com ela assente.

26 de fevereiro de 2013

encontra um quarto-de-cone.

25 de fevereiro de 2013

esmigalha marés. Como naipes de orquestra.

24 de fevereiro de 2013

avaria os momentos da consagração.

23 de fevereiro de 2013

analisa pés de coelho e de galo.

22 de fevereiro de 2013

desnavia. Ainda que lhe faleça o conceito.

21 de fevereiro de 2013

se amanha com outeiros às costas.

20 de fevereiro de 2013

inventa cortesias chãs. Num ribeiro que ninguém sabe que existe.

19 de fevereiro de 2013

evidencia calos mentais.

18 de fevereiro de 2013

reconhece a paz. Envolta na brancura.

17 de fevereiro de 2013

vigia modelos desencabrestados de poesias vãs.

16 de fevereiro de 2013

viaja por vasos de seiva. Em negrumes lúdicos.

15 de fevereiro de 2013

usa matos e talheres ao mesmo tempo.

14 de fevereiro de 2013

ultima visões adiadas.

13 de fevereiro de 2013

induz piedades.

12 de fevereiro de 2013

sua.

11 de fevereiro de 2013

avaria as intempéries atrasáveis.

10 de fevereiro de 2013

se atrasa nos comenos mais nos cominhos.

9 de fevereiro de 2013

arranha distâncias sobre papel.

8 de fevereiro de 2013

arremeda as vozes de um pântano. Escocês.

7 de fevereiro de 2013

treme com as solaridades de um grito distante. Distante como sinos atrás de serras.

6 de fevereiro de 2013

reassume deveres de vago mestre.

5 de fevereiro de 2013

se investe de poderes usurpados. Num dia de natal a combinar.

4 de fevereiro de 2013

adormece a viola emprestada. Há vagos sons sobre o pomar.

3 de fevereiro de 2013

se saber em sabor, escolhe este rio.

2 de fevereiro de 2013

sabe fazer sentido comemorar ruas desertas. E sabe, de saber. O que não faz sentido.

1 de fevereiro de 2013

avança num céu cuja cor não distingue.