31 de março de 2016

se repete. De admissões e de estoiros.

30 de março de 2016

enfrenta solidões de onda curta.

29 de março de 2016

caminha sobre agulhas que são ciprestes.

28 de março de 2016

se lambuza com as ostras do ostracismo.

27 de março de 2016

resolve quinhões e absorve medronheiros.

26 de março de 2016

viola métodos e consagra insurreições. Com os cabedais de um santo homem.

25 de março de 2016

se curva num temporal de tempo medido.

24 de março de 2016

tropeça em romarias feitas de marçanos e mulas. Ao alvor.

23 de março de 2016

alimenta versos cor de cenoura.

22 de março de 2016

sonha. No meio de protótipos amarelos.

21 de março de 2016

transporta os olhos de uma roseira. Num limbo de vagens.

20 de março de 2016

almoça breve. Numa festança de paus e espadas.

19 de março de 2016

avança aríetes em balsas mágicas.

18 de março de 2016

reconhece valas e trechos de comédia nelas inscritos.

17 de março de 2016

assobia trevos e frevos.

16 de março de 2016

adivinha agonias em córregos de água dura.

15 de março de 2016

olha em volta. De um arco abatido.

14 de março de 2016

informa mantas e meses d'antanho.

13 de março de 2016

se distrai dos quadrantes lógicos.

12 de março de 2016

revira vestes e trovoadas.

11 de março de 2016

adivinha torrentes como um vedor.

10 de março de 2016

se reveste de trimestres poligonais.

9 de março de 2016

se vê rabino entre canas e pombais.

8 de março de 2016

outorga boleros em diligências desvairadas. Por um real. D'água.

7 de março de 2016

arruma vegetais num lugar rescendente.

6 de março de 2016

assoma relógios e barretes de sono à janela de um Império.

5 de março de 2016

vence cobertas e anzóis.

4 de março de 2016

necessita de acasos.

3 de março de 2016

se rende a um relógio intemporal.

2 de março de 2016

divaga num tempo de Adão. De adamismos.

1 de março de 2016

consegue linhas em atrasos de linguagem.