31 de dezembro de 2014

amiudece a confluência de algo com algures.

30 de dezembro de 2014

se acomoda no destroço de uma ilusão.

28 de dezembro de 2014

dificulta os aromas. A uma janela de saguão.

27 de dezembro de 2014

reúne petições a favor de uma só loucura.

26 de dezembro de 2014

vive junto da maré alta.

25 de dezembro de 2014

percorreu um corredor sumário. De toda a arquitectura.

24 de dezembro de 2014

recebe o sinal.

23 de dezembro de 2014

inicia jejuns. Arruaceiros.

22 de dezembro de 2014

utiliza verões numa inconstância.

21 de dezembro de 2014

encadeia milícias num mar de vento. De popa.

20 de dezembro de 2014

na correnteza, se atrasa três quartos.

19 de dezembro de 2014

recolhe as sementes de um desespero longínquo.

18 de dezembro de 2014

não segue o caminho de ronda.

17 de dezembro de 2014

torce hélices, de acordo com um velho ábaco.

16 de dezembro de 2014

atravessa o diáfano. Sobre a ponte de cordas.

15 de dezembro de 2014

procede à mesmerização de um eixo. Imaginário.

14 de dezembro de 2014

atulha uniformes de incorrecção.

13 de dezembro de 2014

atravessa males virados do avesso.

12 de dezembro de 2014

se convence de um tempo distinto.

11 de dezembro de 2014

alcança o limiar da coisa assim.

10 de dezembro de 2014

vence a beatitude de um presépio.

9 de dezembro de 2014

aquece o sistema.

8 de dezembro de 2014

contempla hirto as várias efemérides.

7 de dezembro de 2014

envilece a porta de passagem do gaveto. Ambulatoriamente.

6 de dezembro de 2014

entronca na senda do lírio. Da areia.

5 de dezembro de 2014

ministra sementeiras a espaços sem idade. No tempo falhado.

4 de dezembro de 2014

triunfa na plenitude. Sobre a mesa verde.

3 de dezembro de 2014

tropeça num reposteiro. Adiado e malfadado.

2 de dezembro de 2014

estreia intermitências numa Lei dos Grandes.

1 de dezembro de 2014

amanhece vestido de guerra.