31 de agosto de 2013

escorrega do tempo. Que amarelece.

30 de agosto de 2013

transparece da foice. Às vezes.

29 de agosto de 2013

encontra um prato de agulha algures num mato em que se adivinha a bifurcação.

28 de agosto de 2013

desmancha arraiais em terra mansa.

27 de agosto de 2013

assoma à crista.

26 de agosto de 2013

determina lentidões. No fio do arame.

25 de agosto de 2013

se atrasa no mar.

24 de agosto de 2013

inverte a medida. E com ela, a desconversa.

23 de agosto de 2013

encavalita a presença num parque de jazigos desmantelados.

22 de agosto de 2013

arruma o estilete ensaguentado.

21 de agosto de 2013

arrasa as orquídeas de um mapa acidental.

20 de agosto de 2013

arrelia o vento. Na sombra de um canal há muito seco.

19 de agosto de 2013

favorece a murchidão dos ases.

18 de agosto de 2013

amolece os vértices de uma querela perfumada.

17 de agosto de 2013

recria o ondulatório peixe nas narinas de um poema entalado.

16 de agosto de 2013

atamanca um fado desfraldado.

15 de agosto de 2013

entrega a meada ao lírio das areias.

14 de agosto de 2013

carrega aljubarrotas nos alforges.

13 de agosto de 2013

torneia perfeições. Com lábio fino.

12 de agosto de 2013

amansa milhares. Numa linha de saco.

11 de agosto de 2013

regressa da virtude, com um molho de flores gastas entre os dedos.

10 de agosto de 2013

transpõe meias de seda. Colgaduras assim e assado.

9 de agosto de 2013

dispõe de alfabetos em vésperas de marear.

8 de agosto de 2013

arremete contra a confiança espelhada em bolachas de mau-cheiro.

7 de agosto de 2013

se safou da pilhagem.

6 de agosto de 2013

diz estar ali há alguns mikes.

5 de agosto de 2013

não se traduz num avanço.

4 de agosto de 2013

afiança a trégua. Num quintal de raspingar.

3 de agosto de 2013

atira a trunfo. Com espingarda de palmo.

2 de agosto de 2013

com o vasculho impera. Entre tijolos refractários.

1 de agosto de 2013

embarca.