30 de agosto de 2016

afina pela virada do caminho mais longo.

29 de agosto de 2016

abandona as águas de São João.

28 de agosto de 2016

desfaz o dia a dia.

27 de agosto de 2016

enriquece a veia. Com araque.

26 de agosto de 2016

duplica a parada. Com orquestra alinhada.

25 de agosto de 2016

consegue voar em condições adversas sobre o mar das ironias.

24 de agosto de 2016

diz não haver mestre para as construções históricas.

23 de agosto de 2016

suspende caminhadas sobre um arco de ria. Vistoso, o arco.

22 de agosto de 2016

doma as curvas de um desnível mal parado.

21 de agosto de 2016

assobia entre as velas duma procissão. Como se tremesse também.

20 de agosto de 2016

se derrete num lapso.

19 de agosto de 2016

se esquece de anémicas ironias.

18 de agosto de 2016

suga as taramelas de um tempo viciável.

17 de agosto de 2016

percorre vales apontados ao mar.

16 de agosto de 2016

assimila ponteiros em digressão romântica.

15 de agosto de 2016

desagua em Santa Maria.

14 de agosto de 2016

cavalga Agosto. Pela proa.

13 de agosto de 2016

investe célere. Sobre a vinha. Do pastor.

12 de agosto de 2016

vai ao tremedouro. Do final da estrada de areia.

11 de agosto de 2016

ou a quem sobrevoam o esqueleto.

10 de agosto de 2016

usa o trovão como grito de guerra.

9 de agosto de 2016

caminha para uma angra afamada. Num trago de noite.

8 de agosto de 2016

se interrompe. Por dever de vilania.

7 de agosto de 2016

flutua sobre incêndios mal curados.

6 de agosto de 2016

range. E atura portas abertas.

5 de agosto de 2016

tritura poemas em amarelo. Num sobrado de amolgadelas em flor.

4 de agosto de 2016

soma quatro. A quatro. E a quatro.

3 de agosto de 2016

afiança verbos. Com aranhas de madeira.

2 de agosto de 2016

deseja a incompreensão. Salgada e amorável.

1 de agosto de 2016

interroga quatro décadas de maresia.