31 de maio de 2012

festeja a boçalidade do que é baço.

30 de maio de 2012

rearruma o céu.

29 de maio de 2012

intenta um ás na nuvem verde.

28 de maio de 2012

inventa um fogo de Sant'Elmo nos aparelhos. Nos dias chatos.

27 de maio de 2012

inculca na maré um ritmo amorável. De odores frutíferos que não frutais.

26 de maio de 2012

revolve o inolvidável canto do carácter. Dela. Delas.

25 de maio de 2012

troça da chata. Em mar chão.

24 de maio de 2012

inventa um trópico de rijeza, de onde divergem as anemias.

23 de maio de 2012

carrega os hinos pela boca.

22 de maio de 2012

arrima os tubos da rega onírica às mensagens divinas.

21 de maio de 2012

se investe da condição malsã.

20 de maio de 2012

suspende o ritmo das cidades recriadas no seio dela.

19 de maio de 2012

atravanca metades em quartos a nascente.

18 de maio de 2012

no remanso, engloba fatias de células em formação.

17 de maio de 2012

não sonha sem saber a quê.

16 de maio de 2012

adivinha permeios de milhentas folhas. Lá onde.

15 de maio de 2012

julga nevar.

14 de maio de 2012

caminha de frente para o avesso das emoções.

13 de maio de 2012

pintou uma mesa de amarelo poeta.

12 de maio de 2012

traga passos. Em caminhos de ronda.

11 de maio de 2012

desagua num molinete gástrico.

10 de maio de 2012

atura mundos longínquos com a ajuda de semáforos e sendas de aromas.

9 de maio de 2012

calcula. Quadriculadamente.

8 de maio de 2012

se mantém de galões e galochas.
regurgita a tubofagia ecléctica.

7 de maio de 2012

relembra postigos estivais em Novembro. De gado à solta.

6 de maio de 2012

vence ribanceiras decoradas a papel de cenário.

5 de maio de 2012

ministra temores em almofadas de portas.

4 de maio de 2012

regressa de águas passáveis.

3 de maio de 2012

retrocede. No caminho aziago.

2 de maio de 2012

atrapalha o compasso da conversa. Conversado está.

1 de maio de 2012

supõe o almiscarado poente. Numa penha molhada.