30 de junho de 2012

mal deu por findo o mês da nuvem.

29 de junho de 2012

acha tamanha a construção da linha. Que de azul pintou.

28 de junho de 2012

escolhe a viola mais parva.

27 de junho de 2012

ou a quem cheira a gira-discos.

26 de junho de 2012

agacha a véspera doentia.

25 de junho de 2012

vigia o burgo. No sobreiral.

24 de junho de 2012

inicia veredas. Iniciados os que enveredam.

23 de junho de 2012

desvia a militância do regueirão das rolas mansas.

22 de junho de 2012

no ducado, vigia números amestrados e bobos estilhaçados.

21 de junho de 2012

sumaria as cortes sem estados.

20 de junho de 2012

também encerra balcões no coração.

19 de junho de 2012

tropeça no pódio das ideias.

18 de junho de 2012

remima a febre. E as listas coloridas do delírio.

17 de junho de 2012

julga ser preciso fazer um malmequer para obter a brandura.

16 de junho de 2012

visita a paciência no radar.

15 de junho de 2012

tinha penas no chapéu. De trazer por casa.

14 de junho de 2012

assoma o tiralinhas a um comércio duvidoso.

13 de junho de 2012

ataca sapatos em escadarias do fino.

12 de junho de 2012

vence as trovas de qualquer bardo de aluguer.

11 de junho de 2012

pega na balança de pratos que equilibra tempos. Estende-a a uma figura feminina presa de um despertar nunca acontecido.

10 de junho de 2012

alevanta a bandeira!

9 de junho de 2012

pinga, pinga.

8 de junho de 2012

teme a ferrosa têmpera da fonte.

7 de junho de 2012

endivida as dobras de uma maravilha coada.

6 de junho de 2012

ouve os traços do morse silvestre.

5 de junho de 2012

simplifica lições. A alunos ausentes.

4 de junho de 2012

evoca um mar de mãos na tela dos milagres.

3 de junho de 2012

espera um latido. Pela madrugada. Pelos deuses.

2 de junho de 2012

ordena a reposição dos víveres em todos os sonhos e oligarquias aparentes.

1 de junho de 2012

entorna o fio das ideias. Num mar de passados.