31 de outubro de 2016

estimula flores de estufa. Num bairro às avessas.

30 de outubro de 2016

cede ao tempo impróprio.

29 de outubro de 2016

se entontece com a bravura dos dias.

28 de outubro de 2016

atravessa as espirais de um colosso. Geométrico.

27 de outubro de 2016

rasoira a razão calculável.

26 de outubro de 2016

submerge a rusticidade que lhe é própria.

25 de outubro de 2016

atribui méritos a viagens perdidas.

24 de outubro de 2016

atravessa a viela desenhada.

23 de outubro de 2016

resolve andorinhas numa equação quadrática.

22 de outubro de 2016

supõe a separação das águas. Num certo festo.

21 de outubro de 2016

incensa muros de desordem.

20 de outubro de 2016

descobre terços numa meada.

19 de outubro de 2016

desafia gatos na loiça.

18 de outubro de 2016

se intromete numa senda desenhada entre buxos e lendas.

17 de outubro de 2016

consagra colunas militares oníricas. Sem luzes. Sem luzes!

16 de outubro de 2016

remata bolas a um pau de marmeleiro.

15 de outubro de 2016

assina assim.

14 de outubro de 2016

deambula pelo deambulatório. De uma catedral de desgraça.

13 de outubro de 2016

viaja. Pelo Campo Branco. De feiras e quintais.

12 de outubro de 2016

acumula ossos. De ofício.

11 de outubro de 2016

trouve um som. Incabado. Inacabável.

10 de outubro de 2016

resvala para o talvegue da linha. Férrea.

9 de outubro de 2016

se enlaça em cominhos adivinhados. Numa taberna de série.

8 de outubro de 2016

sobe instâncias. Pela vereda dos quadros ofegantes.

7 de outubro de 2016

estima distâncias.

6 de outubro de 2016

rega a horta. De um poial escasso.

5 de outubro de 2016

vence vales com alças e pontaria.

4 de outubro de 2016

vira ao pé da latada. Para uma topologia de esquinas.

3 de outubro de 2016

semelha tempestades. Num agreste de sequeiro.

2 de outubro de 2016

se endireita na sela. De um corcel amarelável.

1 de outubro de 2016

se aventura num ar de cores metálicas.