29 de fevereiro de 2016

não andará dez partidas que não caia um ninho.

28 de fevereiro de 2016

se dá aos remoques de almocreves pagos pela seara.

27 de fevereiro de 2016

ministra ventos a colheres sem prumo.

26 de fevereiro de 2016

mostra a garra de pedra a quem o ouvir.

25 de fevereiro de 2016

desembrulha cê-esses num pátio do amendoal.

24 de fevereiro de 2016

vence a ciência sitiada.

23 de fevereiro de 2016

rechaça o evanescente retrato.

22 de fevereiro de 2016

se atribui uma charrua e um pau de marmeleiro.

21 de fevereiro de 2016

torce a disposição de um láparo alumiado por azeite.

20 de fevereiro de 2016

amanhece em vigília pagã.

19 de fevereiro de 2016

estorna a bilha de metade-meio-litro.

18 de fevereiro de 2016

encobre aviltamentos. Em meias portas. Atrasáveis.

17 de fevereiro de 2016

conhece sanções e averbamentos.

16 de fevereiro de 2016

oferece viandas a atrasados comensais.

15 de fevereiro de 2016

assiste ao destempero de uma viga amaneirada.

14 de fevereiro de 2016

se toma por inocente. Num incêndio imoral.

13 de fevereiro de 2016

alberga missões. E escaparates alusivos.

12 de fevereiro de 2016

redunda numa ilusão compadecida.

11 de fevereiro de 2016

se astreve a não comparecer.

10 de fevereiro de 2016

actua sob o palco.

9 de fevereiro de 2016

volta a voar. Com ases na lapela.

8 de fevereiro de 2016

se distrai. Numa enxurrada de aparos temporais.

7 de fevereiro de 2016

volta das fronteiras do almíscar.

6 de fevereiro de 2016

se investe de cores neutras. Ao atraso de alguém.

5 de fevereiro de 2016

começa um diabólico temor.

4 de fevereiro de 2016

alvoroça um outeiro.

3 de fevereiro de 2016

se anima de equadores. Os mais certos. Os mais afáveis.