30 de setembro de 2009

aduba várzeas do mesmo papel.

29 de setembro de 2009

anuncia curvas em papel vegetal.

28 de setembro de 2009

tosse tosse.

27 de setembro de 2009

indica cérceas a árvores antigas.

26 de setembro de 2009

merece pedras.

25 de setembro de 2009

perde feiras, relembrando securas em cafés, manhãzinha cedo.

24 de setembro de 2009

albarda vitórias em barda.

23 de setembro de 2009

atura similitudes em frascos de fenol.

22 de setembro de 2009

é pelas encostas umbrias.

21 de setembro de 2009

remexe em prazos.

20 de setembro de 2009

empilha virtudes alheias.

19 de setembro de 2009

troca tempos.

18 de setembro de 2009

acha passados postigos na mente.

17 de setembro de 2009

contorna peripécias de carrossel.

16 de setembro de 2009

arruma aditamentos. Em caves de vinho.

15 de setembro de 2009

entorta reduções. Em curvas de montanha.

14 de setembro de 2009

se recorda de um tempo em que os câncaros eram cheios de metáforas.

13 de setembro de 2009

encontra bermas baixas nas curvas mal dormidas. Em manhãs de natal.

12 de setembro de 2009

vence atmosferas de Magdeburgo. A cavalo.

11 de setembro de 2009

se enternece a meio das pracetas que a vida esconde depois de muitos arcos.

10 de setembro de 2009

arriba com rabinas.

9 de setembro de 2009

toca por caça. Em cornos antigos.

8 de setembro de 2009

vai à cola.

7 de setembro de 2009

marca tempestades a ferro e fogo

6 de setembro de 2009

vê partir o traço. Interrompido.

5 de setembro de 2009

diz ou cita "vinte e um, é claro!"

4 de setembro de 2009

se cruzou com uma confiança que vinha surda, de mãos nos ouvidos.

3 de setembro de 2009

diz ser hoje dia de centenários.

2 de setembro de 2009

há-de caminhar em sentido contrário. E não reconhecer o caminho.

1 de setembro de 2009

entra com um dos pés esquerdos no caminho velho da feira. Talvez tenha sentido frio, talvez tenha tido medo.