31 de outubro de 2015

encontra filiadas de montras e croissants em espera.

30 de outubro de 2015

turva a filigrana dos muros risonhos.

29 de outubro de 2015

desdobra mapas na memória de uma árvore.

28 de outubro de 2015

se resume a um conto.

27 de outubro de 2015

se refere ao encerramento das celas onde a maravilha campeia.

26 de outubro de 2015

desfaz um calhariz de impressões.

25 de outubro de 2015

visita demónios. Em quebradas antigas.

24 de outubro de 2015

torna a mão. Que entorna o chão.

23 de outubro de 2015

tomba. Para o registo, para o barranco. Em semi não.

22 de outubro de 2015

troça da sua imagem no regato.

21 de outubro de 2015

soma inconsequências a um ar gélido de maçãs. À beira-rio.

20 de outubro de 2015

devora números. Embrulhados em ábacos e recheados de música.

19 de outubro de 2015

enfurece rizomas. Num ácido solo.

18 de outubro de 2015

atiça comediantes a céu aberto.

17 de outubro de 2015

se arrasta pelo firmamento de um feirante. Com borlas no chapéu.

16 de outubro de 2015

evidencia vórtices em consequência de guerras castelãs.

15 de outubro de 2015

colhe as marcas de passagem em sendas inalcançáveis.

14 de outubro de 2015

molha tempos. Nuns olhos esguios.

13 de outubro de 2015

atesta insuficiências em carris de opereta.

12 de outubro de 2015

recorda pazes. Entre ruelas de pedra.

11 de outubro de 2015

sintoniza benefícios e enfia mistérios. Como missangas.

10 de outubro de 2015

devolve tempos a quem os desperdiçou. Num xadrez ainda mais complexo.

9 de outubro de 2015

tranca o relógio. Numa pira medonha.

8 de outubro de 2015

avança. De pia baptismal em pia baptismal.

7 de outubro de 2015

se disse Sete. Num ápice de palácios e secos espelhos d'água.

6 de outubro de 2015

testemunha um anjo. Na entrada do ano.

5 de outubro de 2015

recomeça o novelo. Num átomo de algo menos.

4 de outubro de 2015

soma sementes ao descontentamento da volta do vento.

3 de outubro de 2015

se resolve a temperar. O ambiente e a causa.

2 de outubro de 2015

enfraquece o medo. Nas chaves do som.