30 de junho de 2016

se esquece de alguns livros. Num parapeito supostamente mnemónico.

29 de junho de 2016

revira a ponta da bota. Na cabotagem dos montes.

28 de junho de 2016

viaja em condições de vinho. Seja lá isso o que fôr.

27 de junho de 2016

se refere a um atraso circunstancial. Num tempero de salada.

26 de junho de 2016

se recompõe de um atravessamento simulado.

25 de junho de 2016

se mostra atrás de um cunhal desamparado.

24 de junho de 2016

divide modas em estrofes de desuso.

23 de junho de 2016

não atura a fartura.

22 de junho de 2016

desdobra cabos de intensidade reduzida.

21 de junho de 2016

descasca dois verões.

20 de junho de 2016

desmancha feiras em cadáveres de ideias.

19 de junho de 2016

não opta pela destra baixa.

18 de junho de 2016

arranca cepos.

17 de junho de 2016

se diverte num comando. De cabeço em cabeço.

16 de junho de 2016

recomeça uma escalada de um outeiro mal assinalado.

15 de junho de 2016

sofre de intenções varadas por uma lança.

14 de junho de 2016

assobia a uma promessa de esquina.

13 de junho de 2016

emboneca varas em hortas de variação.

12 de junho de 2016

afiança. Sob trilhos esmorecidos de herbário.

11 de junho de 2016

viaja com escolta. De passarinheiros e flibusteiros.

10 de junho de 2016

se disfarça de melómano numa récita de indefinições.

9 de junho de 2016

desfia cronologias em templos de análise.

8 de junho de 2016

trincha uma emoção viscosa.

7 de junho de 2016

vira o bico a um prego desleixado.

6 de junho de 2016

se atrasa num bico de um serro.

5 de junho de 2016

se distrai da uva de mesa. Para abocanhar o mundo.

4 de junho de 2016

descobre solutos em depressões vizinhas.

3 de junho de 2016

adoece com singeleza.

2 de junho de 2016

avança fichas numa miudeza de carinhos.

1 de junho de 2016

mostra viandas em bermas de estrada.