30 de setembro de 2015

vai rente. Muito rente.

29 de setembro de 2015

manifesta incongruências no vinho. Abafado. Acabado.

28 de setembro de 2015

se anicha no merlão. De onde divisa planuras e sobrais.

27 de setembro de 2015

contempla com névoa ocular o descendente passadiço sobre o abismo.

26 de setembro de 2015

não sabe se resiste à pedra dura. Dura pedra. Dura perda.

24 de setembro de 2015

oferece o despeito às balas.

23 de setembro de 2015

remata a verdadeira sinfonia das aves. Num pomar devastado.

22 de setembro de 2015

adia consequências com um beijo na testa. Verdade.

21 de setembro de 2015

varre marés a rodo. Dentro da mão.

20 de setembro de 2015

entulha o ar de um opção.

19 de setembro de 2015

investe. De encontro à parede nupcial da cripta.

18 de setembro de 2015

atravessa a montante das eclusas.

17 de setembro de 2015

reinventa o pacto de alguidar.

16 de setembro de 2015

se move pela clara timidez dos imprevistos.

15 de setembro de 2015

tenta o intentado. Numa nuvem parda.

14 de setembro de 2015

volta a trovejar. No cedo.

13 de setembro de 2015

troveja. Mesmo que.

12 de setembro de 2015

ganha a causa. Com a complicação dos corredores vítreos.

11 de setembro de 2015

desvenda cicatrizes ao luar.

10 de setembro de 2015

se torna a ensarilhar com as sirenes. Sem ser em alto mar.

9 de setembro de 2015

se casa com a escuridão. De pernas.

8 de setembro de 2015

desce as encostas da cola. Dos colos.

7 de setembro de 2015

faz revigorar um mito. De papel. Em papagaio.

6 de setembro de 2015

amanhece virado num prado sem cabeças.

5 de setembro de 2015

gera campos de tragédia.

4 de setembro de 2015

amachuca a vitória de um brado. Ecoante nas escarpas.

3 de setembro de 2015

se desgarra do manto e da bandeira que os avulsos consagraram.

2 de setembro de 2015

começa um combate inacabado.

1 de setembro de 2015

ignora o romance das ervilheiras. Transmite-se de si para dó.